O que é a Psicoterapia Integrativa ?

Definindo a Psicoterapia Integrativa

A Psicoterapia Integrativa é um modelo de psicoterapia clínica, adequada para lidar com a complexidade do processo de mudança e dos fatores que envolvem a transformação na clinica psicoterapêutica e nos espaços de desenvolvimento humano. Está sustentada por inúmeros achados de pesquisa que fornecem as evidências necessárias para as práticas de diagnóstico e intervenção na psicoterapia.
A Psicoterapia Integrativa é o principal modelo clínico em psicoterapia, utilizado por 35% dos psicoterapeutas americanos, ingleses, canadenses e australianos. Essa abordagem confere melhores resultados ao trabalho clínico. 

Certificada pelos principais conselhos e associações de psicologia: American Psicological Assotiation (APA), a Canadian Psicological Assotiation (CPA) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP). A abordagem integrativa da psicoterapia é um modelo já maduro, que desde a década de 1990 vem ganhando maior aceitação (Norcross e Goldfried, 2005) e que conta com inumeros profissionais, revistas científicas em diferentes paises e com diversas redes profissionais. A principal chamada Society for the Exploration of Psychotherapy Integration (SEPI) tem sido consequência e causa de interesse do desenvolvimento da integração. 

A integração em psicoterapia significa um esforço para olhar além das fronteiras que demarcam as diferentes abordagens na tentativa de observar o que pode ser aprendido de outras perspectivas. 


Escreva-se aqui e não perca nenhuma novidade!
Insira seu e-mail abaixo para receber nossas novidades

Como a Psicoterapia Integrativa funciona?

Funcionamento  da Psicoterapia Integrativa

A riqueza e a pluralidade da Psicoterapia Integrativa é uma das melhores estratégias para abordar a complexidade humana. A atuação psicoterapêutica abrange tanto o indivíduo quanto seu mundo social e integra o nível intrapsíquico, corporal, interpessoal, existencial, cultural e transpessoal, em estratégias coesas de diagnóstico e intervenção.
Um dos principais valores da psicoterapia integrativa é sua abordagem individualizada. (Norcross e Goldfried, 2005). A psicoterapia integrativa permite uma melhor adaptação da terapia às características e necessidades distintivas de cada cliente, permitindo que o terapeuta adapte seu conhecimento de tratamentos e abordagens baseadas em evidências.

O processo de trabalho é embasado em evidência clínicas que foram validadas cientificamente. As intervenções psicoterapêuticas unem a Psicoterapia Psicodinâmica, ao trabalho clinico com o comportamento, crenças e cognições, as relações interpessoais e existenciais. Portanto, os aspectos desconsiderados e não resolvidos do “self” são integrados formando uma personalidade coesa. Isso reduz os comportamentos que inibem a espontaneidade e limitam a flexibilidade na resolução de problemas, tornando possível encarar a vida de forma autêntica e saudável.
Escreva-se aqui e não perca nenhuma novidade!
Insira seu e-mail abaixo para receber nossas novidades

A escolha da abordagem e a Psicoterapia Integrativa

Escolha da Abordagem

A escolha das formas mais eficazes de psicoterapia para cada transtorno mental é complicada pela existência de mais de 400 variedades abordagens psicoterápicas que podem ser definidas e classificadas de várias maneiras, de acordo seu modelo teórico (comportamental, sistêmico, cognitivo, psicodinâmico, etc.), formato ((indivíduo, família, grupo), duração temporal e frequência das sessões, bem como possíveis combinação destes elementos.
Existe um acordo crescente entre os psicoterapeutas e pesquisadores que nenhuma abordagem psicoterapêutica pode ser eficaz e apropriado para todos os pacientes, problemas, e contextos. Cada modelo psicoterapêutico existente e abordagem é inadequada para alguns indivíduos (Norcross e Goldfried, 2005). A pesquisa baseada em evidências demonstrou que os tratamentos psicoterápicos integrativos em suas natureza são eficazes para vários pacientes com transtornos psiquiátricos (Reay et al., 2003; Kellett, 2005; Hamidpour et al., 2011; Stangier et al., 2011; Masley et al., 2012; Roediger e Dieckmann, 2012; Clarke et al., 2013; Miniati et al. 2014).

Se conduzida apenas por um raciocínio linear e causal, a junção das abordagens psicológicas produz sínteses reducionistas que ao invés de favorecerem o enriquecimento teórico e o permanente diálogo, concorrerão para a construção de contradições teóricas.

O desenvolvimento da integração em psicoterapia caracteriza-se como um fenômeno crescente e de fundamental importância no debate contemporâneo da psicologia clínica. A ênfase principal da psicoterapia integrativa é sobre as características individuais do paciente e sobre a relação terapêutica, considerados como elementos-chave da mudança terapêutica bem como na motivação do cliente.

Integração é diferente do ecletismo que pode ser usado para denotar uma abordagem essencialmente pragmática, na qual o terapeuta utiliza qualquer técnica que acredita ser eficaz, com pouca ou nenhuma compreensão téorica que guia sua escolha (Arkowitz, 1997).

A integração é fecunda desde que apóiada numa racionalidade complexa, guiada pelo reconhecimento da complementariedade existente nestas diferenças entre as abordagens, mas também pelo reconhecimento dos
limites de cada proposta.
Escreva-se aqui e não perca nenhuma novidade!
Insira seu e-mail abaixo para receber nossas novidades
Logo da Hotmart Pages